Adesivo

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Depois que o Vigilantes da Gestão iniciou a campanha “Vereador não é profissão!”, começando em Pato Branco, mobilização popular para que os vereadores da cidade reduzam os subsídios para um salário mínimo, a onda alastrou-se por mais de 10 cidades do Paraná (Pato Branco, Mariópolis, Quedas do Iguaçu, Campina da Lagoa, Santa Mônica, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Saudade do Iguaçu, Bom Sucesso do Sul, Curitiba, Maringá, entre outras), alguns vereadores da cidade de Renascença se adiantaram e estão propondo modificar os subsídios.

Os vereadores de Renascença não querem tomar essa decisão sozinhos. Eles decidiram saber a opinião da população. Por isso, foi marcada uma audiência pública para o dia 15 de setembro, uma terça-feira, às 19 horas, na Câmara de Vereadores. “Já começamos a discussão sobre a redução salarial, jogamos para o plenário, ouvimos os vereadores. Agora vamos ouvir os anseios da população, se querem ou não querem a redução, qual é a proposição, para tirar um pouco a responsabilidade só dos vereadores. Temos que discutir também se vamos baixar para um salário mínimo federal ou estadual”, comenta um dos vereadores, em reportagem publicada em jornal da região.

Economia
Hoje um vereador em Renascença recebe um subsídio de R$ 2.612,06. O presidente da Câmara recebe R$ 3.191,92. Se o subsídio for reduzido para um salário mínimo nacional (R$ 788,00), isso vai representar uma economia de cerca de 70%. Somando a economia dos nove vereadores em uma gestão de quatro anos, gera uma economia de R$ 788 mil.”

Segundo o vereador Cassiano, os vereadores têm recebido grandes elogios da população por conta da iniciativa. “Nós tomamos a iniciativa, é um ato de cidadania. Fazer uma economia como essa seria muito importante para Renascença. Os vereadores não têm uma função exclusiva. Ninguém deixou de ser o profissional que era antes para ser vereador. E aqui em Renascença, como é uma cidade pequena, nós temos muitos problemas na época de eleição. A gente quer que o vereador vá para contribuir com a população, com a política municipal, sabendo que vai ganhar um salário mínimo, que dê para pagar as despesas de combustível e algumas outras despesas com telefone, enfim. Mas que faça um bom trabalho, auxiliando o município. Muitas pessoas vieram elogiar a nossa iniciativa. Tivemos uma boa participação na sessão da terça-feira e aguardamos ainda mais para a audiência pública”, convida o vereador.

Ficar alerta e começar a coleta de assinaturas

O Vigilantes da Gestão alerta a população que é preciso ficar vigilantes, pois historicamente audiência publica nunca tem uma participação numerosa, visto que a maioria das pessoas são muito ocupadas e não comparecem e sempre é aprovado o que os políticos querem. “A melhor forma de garantir que o projeto seja aprovado na Câmara é a coleta de assinaturas e o protocolo do projeto na Câmara, daí, se antes for aprovado no salário mínimo, paramos o processo” disse Sir Carvalho, presidente da ong.

“Em todas as cidades que a campanha está sendo feita, só haverá paralisação depois que for apreciado projeto para um salário mínimo, não há nenhuma garantia de que promessas de vereadores sejam cumpridas, pois historicamente, a classe política tem dados muito calote na sociedade”, diz Romulo Faggion, voluntário e coordenador da campanha em Pato Branco.

“Já está disponível no site do Vigilantes da Gestão o formulário para a coleta de assinaturas para Renascença”, diz um voluntário, que irá dar o inicio nas redes sociais para a campanha. “Se os vereadores aprovarem o salário mínimo, paramos” reforçou.

Para baixar o formulário, click aqui, entre em contato para pedir apoio se precisar pelo e-mail vgp@vigilantesdagestao.org.br.

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