Vulgo Maringá, ex-presidente da Câmara, preso pelo GAECO.

Vulgo Maringá, ex-presidente da Câmara, preso pelo GAECO.

O MPPR apurou que os pagamentos mensais de propina (no valor de R$ 22 mil) ocorreram entre os anos de 2015 e 2016 por, pelo menos, onze meses durante esse período. Até o momento, o valor apurado das fraudes ultrapassa R$ 355 mil, podendo chegar a R$ 2 milhões em valores atualizados.


O vereador Valdecir José Pereira o ex-presidente da casa “Maringá” (PHS) foi preso pelo GAECO.  Foram cumpridos mandados de prisão temporária contra o ex-presidente do legislativo municipal (biênio 2015-2016), o presidente do Conselho da Comunidade de Arapongas e dois empresários, de Mandaguari e Maringá. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados. Em duas delas (em Arapongas e em Mandaguari), foram apreendidas três armas de fogo sem registro e munições, além de centenas de cheques de terceiros e mais de R$ 80 mil em espécie.

O Ministério Público do Paraná, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas, no Norte-Central paranaense, em conjunto com os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) de Londrina e Maringá, deflagrou nesta terça-feira, 9 de maio, a “Operação Control Z”, que investiga fraudes em licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, agiotagem, advocacia administrativa e sonegação fiscal envolvendo o ex-presidente da Câmara de Vereadores da cidade.

Foram cumpridos mandados de prisão temporária contra o ex-presidente do legislativo municipal (biênio 2015-2016), o presidente do Conselho da Comunidade de Arapongas e dois empresários, de Mandaguari e Maringá. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados. Em duas delas (em Arapongas e em Mandaguari), foram apreendidas três armas de fogo sem registro e munições, além de centenas de cheques de terceiros e mais de R$ 80 mil em espécie.

Esquema – Com base em depoimentos, interceptações telefônicas e quebras de sigilo bancário deferidos pela Justiça, as investigações do Ministério Público apontam que os empresários, que mantinham contrato superfaturado para a digitalização do acervo físico da Câmara, pagavam propina ao ex-presidente do Legislativo Municipal por meio de repasses bancários realizados ao presidente do Conselho da Comunidade de Arapongas, que atuaria como “laranja” do esquema ilícito. Esses repasses, segundo a Promotoria, seriam para quitar dívidas do vereador com o próprio “laranja”, por conta de empréstimos e dívidas de agiotagem.

Ainda durante as investigações, a Promotoria constatou que o ex-presidente da Câmara patrocinou interesses particulares do presidente do Conselho da Comunidade junto ao setor de tributação da Prefeitura Municipal de Arapongas, com o objetivo de diminuir ilegalmente a base de cálculo de impostos devidos em decorrência da propriedade de um imóvel.

O MPPR apurou que os pagamentos mensais de propina (no valor de R$ 22 mil) ocorreram entre os anos de 2015 e 2016 por, pelo menos, onze meses durante esse período. Até o momento, o valor apurado das fraudes ultrapassa R$ 355 mil, podendo chegar a R$ 2 milhões em valores atualizados.

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