“Com a instalação desta nova unidade de combate ao crime organizado quem ganha é todo cidadão pagador de impostos, também aliviará os promotores que estão sobrecarregados de trabalho e, muitas vezes, tem dificuldades para fazer investigação de campo” 

Promotor de Justiça, Roberto Tonon Júnior, um dos encarregados para a condução do GAECO na região sudoeste do Paraná (foto Jornal de Beltrão).

Promotor de Justiça, Roberto Tonon Júnior, um dos encarregados para a condução do GAECO na região sudoeste do Paraná (foto Jornal de Beltrão).

O Ministério Público do Paraná anunciou a criação de uma unidade do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para o Sudoeste. A sede será em Francisco Beltrão, mas a atuação se estenderá aos 42 municípios da região. A previsão é que as atividades iniciem dentro de 60 dias. Um imóvel está sendo locado para a sede, viaturas e equipamentos para investigação serão fornecidos pelo Ministério Público (MP) e policiais estão sendo recrutados. Inicialmente, o grupo será composto por dois promotores e sete policiais civis e militares.

Segundo o promotor de justiça Roberto Tonon Júnior, que ocupará a função de coordenador do Gaeco, o pedido de instalação na região tramitava há cerca de quatro anos. “Os municípios daqui eram atendidos pelo núcleo de Foz do Iguaçu, mas, devido ao grande volume de trabalho, não estava conseguindo atender o Sudoeste.”

Segundo Tonon, o Gaeco vem para somar com os órgãos de segurança pública, porque, além de região de fronteira, o Sudoeste estava desguarnecido para investigar o crime organizado. Os núcleos regionais estão presentes nas principais cidades do Paraná: Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava e agora Francisco Beltrão.

O Gaeco é responsável pelas principais investigações contra fraudes e corrupção em órgãos públicos no Paraná. Tonon salienta que o objetivo é fazer investigações mais aprofundadas como crimes que apresentem ramificações junto a instâncias de poder público, crimes cometidos na atividade policial, crimes cometidos por meio de organização criminosa, inclusive tráfico de drogas. Além disso, o Gaeco pode, especialmente quando solicitado pelas Promotorias de Justiça, realizar diligências investigatórias complementares ou suplementares às investigações policiais, quando não forem viáveis pelas instâncias policiais.

Para selecionar os policiais, o MP irá avaliar os currículos, os antecedentes do candidato e se tem o perfil para o trabalho. Eles ficarão subordinados ao Ministério Público que pagará um adicional para o serviço. O quadro funcional também prevê a figura de um delegado de polícia, porém o profissional será integrado ao Gaeco com o tempo. A tendência é que o Ministério Público designe no futuro promotores com dedicação exclusiva. Além de Roberto Tonon, o Gaeco também terá na coordenação o promotor de justiça Fabrício Trevizan Almeida. (fonte: www.jornaldebeltrao.com.br)

Vigilantes da Gestão também apoia a instalação de mais unidades do Gaeco

Procurador de Justiça Leonir Batisti, contador, economista (1974) e bacharel em direito (1979), ingressou no MP via concurso público em 198 - Chefe do GAECO

Procurador de Justiça Leonir Batisti, contador, economista e bacharel em direito, ingressou no MP via concurso público em 1981 – Chefe do GAECO.

Os voluntários do Vigilantes da Gestão se manifestaram sobre a instalação do Gaeco no sudoeste do Paraná, visto que no entendimento da ong, pelas demandas no Paraná já caberia ampliação das unidades do GAECO. Por exemplo, Ponta Grossa (campos gerais) que hoje é atendida por Curitiba, deveria possuir a sua unidade própria. “O Gaeco é uma ferramenta moderna e efetiva de combate ao crime organizado e principalmente ao crime contra a administração pública” afirmou Sir Carvalho, presidente do Vigilantes da Gestão. “A condução dos trabalhos do Gaeco, pelo procurador Leonir Batisti, tem sido disciplinar e exemplo ao Brasil”.

“Com a instalação desta nova unidade de combate ao crime organizado quem ganha é todo cidadão pagador de impostos, também aliviará os promotores que estão sobrecarregados de trabalho e, muitas vezes, tem dificuldades para fazer investigação de campo” finaliza Sir Carvalho. “A região sudoeste do Paraná tem uma demanda significativa de potenciais crimes contra o patrimônio público e o Vigilantes da Gestão entende que é necessário trabalho especializado para frear os casos de dilapidação do patrimônio público” enfatizou.

fonte: Redação e WEB

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