gilvan-agibertO Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentou nesta quarta-feira, 21 de outubro, ao Juízo Criminal da Comarca de Prudentópolis, no Sudeste paranaense, denúncia contra o ex-prefeito do município Gilvan Agibert e o ex-presidente da Câmara de Vereadores.

A denúncia decorre de investigações da segunda fase da Operação Caçamba. Na primeira fase, o ex-prefeito foi preso e na segunda fase a Justiça decretou o afastamento do vereador denunciado do cargo de presidente da Câmara.

Investigações do MP-PR apuraram que o ex-prefeito, com a conivência e o auxílio direto do vereador e de seu sócio, determinou a abertura de dois procedimentos licitatórios com previsão de valores superfaturados do serviço a ser contratado (monitoramento eletrônico 24 horas). No caso do primeiro contrato, firmado em 2009 (durante o primeiro mandato do ex-prefeito), o superfaturamento foi, em média, 200% maior do que os valores de mercado. Em 2013 (já no segundo mandato do ex-prefeito) o superfaturamento chegou a aproximadamente 240%. O Ministério Público aponta um desvio de verbas públicas estimado em R$ 760.721,56.

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