Atendendo a pedido do Ministério Público do Paraná, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Guarapuava, a Vara Criminal de Prudentópolis, no Sudeste paranaense, determinou a suspensão das funções públicas do presidente da Câmara de Vereadores do município. O parlamentar é investigado na segunda fase da Operação Caçamba, que resultou na prisão do então prefeito de Prudentópolis em fevereiro deste ano.

As investigações atuais dão conta de que o vereador seria “sócio oculto” da empresa que fazia o monitoramento de segurança para a prefeitura, cujo contrato teria sido superfaturado em conluio com o ex-prefeito preso, gerando prejuízo estimado em R$ 370 mil. Além disso, o vereador teria se utilizado do cargo para pressionar o atual prefeito para que renovasse o contrato superfaturado, garantindo-lhe total apoio na Câmara caso a renovação ocorresse.

Dando prosseguimento às investigações, o Gaeco cumpriu na manhã de hoje mandado de busca e apreensão em seis locais ligados ao presidente da Câmara, agora suspenso de suas funções de vereador e da presidência do órgão.

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