A Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará e o GAECO investigam supostos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações e crimes contra a administração pública.
Na manhã desta quinta-feira (31/03), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou a operação “PATROLA – FASE 2” Promotores de Justiça e Policiais do GAECO, com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do GEAC (Grupo Especial Anticorrupção do MPSC) estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária, 25 de busca e apreensão e três de condução coercitiva em municípios da Serra, Meio-Oeste, Oeste e Extremo Oeste Catarinense. Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Tangará.
A Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará e o GAECO investigam supostos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações e crimes contra a administração pública, especialmente relacionados com atos de corrupção ativa e passiva, em que há a participação direta de servidores públicos ligados a diversas Prefeituras do Estado de Santa Catarina, os quais agiam em conluio com empresários da região oeste do Estado catarinense.
A atual operação é uma continuação da Operação PATROLA, desencadeada em fevereiro de 2016 nos municípios de Tangará, Chapecó e Joaçaba. Na primeira fase, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária, 11 de busca e apreensão e três de condução coercitiva.
Como desdobramento da primeira fase da operação, O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) também obteve medida liminar para determinar o afastamento do cargo do Prefeito de Tangará, Euclides Cruz, do Procurador do Município, Vagner Felipe Stihel, e da servidora pública Elisângela Stihel.
O GAECO é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Secretaria Estadual da Fazenda
Fonte: MPSC