É verdade, você não me vê de joelhos

Nem distribuindo comida em alguma esquina da vida.
Não vai me encontrar catando bicho na rua,
Nem em correntes de louvação,

Não distribuo, recolho, eis o meu segredo.
Sou diferente de tantos, vivo na guerra sem medo.
Eu vigio a colheita, monto guarda e peleio,
Sou o cão que assusta, rosna, bota medo.
É, talvez minha presença pode causar arrepio,
Afinal, não sou doce,

Da faca, sou o fio.

Apenas reflita a vida, nela tudo é função,
Tem o colibri que poliniza, dos céus tem a benção,
Também tem o corvo, limpa a carniça do povo.
Ninguém quer perto esse bicho, falta consideração.
A cobra que come o rato, é odiada pela nação.

Eu, bem, sou grato pela missão!
Sir Carvalho
Presidente Vigilantes da Gestão Pública

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