Autoridades suíças deflagraram nesta quarta-feira uma operação para prender altos dirigentes da Fifa e extraditá-los aos Estados Unidos, onde são investigados por corrupção.

Conforme a BBC, sete dirigentes da Fifa foram presos em um hotel em Zurique, na Suíça, na manhã desta quarta-feira, sob acusações de corrupção, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Ele teria sido visto deixando o hotel acompanhado por policiais, que carregavam sua mala e seus pertences em uma sacola plástica.

Os outros presos foram Jeffrey Webb, Eduardo Li, presidente da Confederação de Futebol da Costa Rica, Julio Rocha, agente de desenvolvimento da Fifa, Costas Takkas, da Concacaf, Eugenio Figueredo, do Uruguai e integrante da Conmebol, Rafael Esquivel, membro da Conmebol e presidente da federação de futebol da Venezuela.

O Departamento de Justiça americano foi o responsável por pedir as prisões. Entre os dirigentes investigados estão ainda Jack Warner, ex-vice-presidente da FIFA e membro do comitê executivo e Nicolás Leoz, ex-membro do comitê executivo da Fifa e presidente da Conmebol.

Segundo o jornal “The New York Times”, as acusações estão relacionadas a um vasto esquema de corrupção dentro da Fifa nos últimos 20 anos, envolvendo fraude, extorsão e lavagem de dinheiro em negócios ligados a copas do mundo e acordos de marketing e transmissão televisiva.

A Corte Federal em Nova York deve apresentar nesta quarta-feira acusações formais contra até 14 pessoas envolvidas no caso. Segundo informações preliminares, o presidente da entidade, Joseph Blatter, não está entre os acusados.

O porta-voz da Fifa, Walter Gregorio, concedeu uma coletiva de imprensa. Ele disse que o dia de hoje era bom dia para a Fifa. A Fifa deve realizar na sexta-feira a eleição do novo presidente. A tendência é de reeleição de Blatter, que está no cargo desde 1998.

*Rádio Gaúcha e Zero Hora, com agências

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