Vistoria nos aterros municipais de União da Vitória e Porto União

No cumprimento dos seus objetivos, dentre eles o de proteger o meio ambiente e o patrimônio público, o Vigilantes da Gestão fez mais uma vez (em 02/10), vistoria nos aterros da cidade de Porto União (SC) e União da Vitória (PR).

A visita visa verificar se as condicionantes ambientais estão sendo cumpridas por empresas terceirizadas na operação, se os resíduos recebidos são públicos ou privados e se a operação está dentro do plano de manejo dos aterros.

O Vigilantes vem atuando na região há mais de dois anos, orientando os gestores, os técnicos e também terceiros, sobre a imperiosa necessidade do cumprimento da lei de resíduos sólidos (12.305), e outras disciplinas legais.

Envolvidos em operação do GAECO, os municípios fronteiriços sofreram diversas vistorias. Somente em União da Vitória, é a quinta vez que o Vigilantes da Gestão visita o aterro e analisa os trabalhos da terceirizada.

A prefeitura de União da Vitória, depois de anos em controverso contrato, realizou licitação com a participação de cinco empresas e foi acompanhada pelo representante do Vigilantes da Gestão. Relembre: https://www.vigilantesdagestao.org.br/4883-2/

Em Porto União, recentemente a prefeitura lançou um edital para nova licitação e após auditado pelo Vigilantes da Gestão, foram expedidas notificações extrajudiciais para a correção do mesmo. Como a prefeitura não acatou, a entidade ingressou com Ação Civil Pública. Relembre: https://www.vigilantesdagestao.org.br/porto-uniao-sc-municipio-suspende-edital-de-mais-de-r-2-milhoes-apos-ser-acionada-na-justica/


Fotos da vistoria em Porto União (SC)

 

Imagem aterro sanitário de Porto União (SC) – Célula nova do aterro de Porto União, material sem cobertura, indicativo que a rotina de cobertura não está sendo realizado diariamente.

 

 

 

 

Imagem aterro sanitário de Porto União (SC) – Trator usado para espalhar e compactar o material, o indicado é uma máquina escavadeira de quinze toneladas, que rasga os sacos e faz melhor compactação, ampliando a vida útil do aterro.

 

 

 

 

 

Imagem aterro sanitário de Porto União (SC) – A presença de aves (urubus) se dá pela falta de cobertura imediata do lixo na célula

Imagem aterro sanitário de Porto União (SC) – A altura do material também é um fator de baixa compactação do resíduo, ocasionando ocupação inadequada da célula. A falta de drenagem para aguas pluviais nessa interseção da célula inacabada ocasiona entrada dessas águas contribuindo negativamente para o sistema e poluindo desnecessariamente a mesma.



Fotos da vistoria no Aterro de União da Vitória (PR)

 

 

 

 

Imagem aterro sanitário de União da Vitória (PR) – No acesso principal, já na entrada, observa-se contêiner com falta de manutenção, simplesmente jogados, com acúmulo de resíduos,  inclusive volumosos, tipo pneus que – com acumulo de água – podem ser paradeiro de mosquito da dengue.

 

 

 

 

Imagem aterro sanitário de União da Vitória (PR) – Preenchimento de espaços vazios, lixo sem cobertura, indicativo que a rotina de cobertura não está sendo realizado diariamente.

 

 

 

 

Imagem aterro sanitário de União da Vitória (PR) – Plantação de grama em leivas em taludes, visivelmente com a falta de correção de solo.

 

 

 

 

Imagem aterro sanitário de União da Vitória (PR) – Todos esses locais que através de projetos, devem ser definidos alteamentos em células, para otimizar as áreas já  impactadas.

 

 

 

 

Imagem aterro sanitário de União da Vitória (PR) – Canaletas de concreto devem estar instaladas em locais onde há ocorrência de descidas de aguas pluviais.



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